Um indivíduo em situação de rua foi detido em flagrante, no final da noite do último sábado (3/8), por incendiar uma lixeira pertencente a um condomínio no Guará 2. O incidente chamou a atenção de transeuntes e assustou os moradores locais, que presenciaram o incêndio criminoso. As chamas foram sufocadas rapidamente, mas o ato foi registrado por testemunhas.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e conseguiu localizar o suspeito nas proximidades do local do crime. Durante o interrogatório, o homem admitiu ter iniciado o fogo com a intenção de provocar o porteiro do prédio, alegando sentir “raiva” do mesmo. As autoridades conduziram o indivíduo até a 4ª Delegacia de Polícia do Guará 2, onde ele permaneceu detido.
De acordo com o relatório policial, ao receber a ordem de prisão, o suspeito apresentou comportamento agressivo, levando os agentes a utilizar força moderada para contê-lo. O gestor do condomínio vandalizado informou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que o porteiro já havia repreendido o suspeito horas antes do incêndio, por estar espalhando lixo indevidamente pelo estacionamento do prédio.
Pouco depois de receber a advertência, o indivíduo retornou ao local, despejou álcool na lixeira e ateou fogo, como mostram as imagens das câmeras de segurança do edifício. Na delegacia, o acusado negou as acusações, alegando que “um traficante teria subornado outro morador de rua” para realizar o incêndio, com o propósito de incriminá-lo. A PCDF está investigando o caso para esclarecer os fatos e responsabilidades.
Situações como essas evidenciam a importância da atenção às questões que envolvem pessoas em situação de vulnerabilidade social, como moradores de rua. A prevenção e o diálogo são fundamentais para abordar conflitos e evitar situações extremas, como foi o caso desse incêndio criminoso. A colaboração entre órgãos de segurança e comunidade é essencial para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos.
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