Imagens inéditas revelam detalhes do assassinato de Pedrinho Matador

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Situação de grande comoção, a execução de Pedrinho Matador, conhecido como o maior serial killer do Brasil, ocorreu em março de 2023, na região metropolitana de São Paulo, enquanto ele iniciava sua carreira como youtuber. Anteriormente, ele havia passado 42 anos na prisão por ser condenado por 71 assassinatos, embora tenha alegado ter cometido mais de 100 homicídios. Até o momento, nenhum dos responsáveis pelo crime foi identificado ou capturado.

Detalhes do ocorrido foram revelados por imagens inéditas do processo, divulgadas pelo Metrópoles, mostrando o desfecho da vida de Pedro Rodrigues Filho, que faleceu aos 68 anos (confira a galeria abaixo), e evidenciando aspectos cruciais da cena do crime.


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No local do crime foram apreendidas cinco munições

Laudo indica que serial killer foi morto com quatro tiros
Galão de combustível foi encontrado perto de carro
Polícia encontrou DNA de suspeito em camiseta abandonada perto de Gol
Uma máscara supostamente utilizada por um dos assassinos foi encontrada em um veículo abandonado. No local do crime, foram encontradas cinco munições apreendidas. Laudo aponta que o serial killer foi morto com quatro tiros. Um galão de combustível foi descoberto próximo ao veículo. A polícia encontrou o DNA de um suspeito em uma camiseta abandonada perto de um Gol. A situação se torna cada vez mais complexa à medida que novas pistas vão sendo descobertas.

As autoridades policiais estão empenhadas em desvendar o caso e resolver esse mistério. A presença de elementos como munições, máscara, galão de combustível e DNA de suspeitos cria uma teia de informações que precisa ser cuidadosamente analisada. Os investigadores procuram conexões entre esses itens e possíveis envolvidos nos acontecimentos.

Os desdobramentos dessa investigação continuam a surpreender a todos. Através de laudos técnicos e evidências físicas, a polícia busca reconstruir os eventos que levaram a esses desfechos surpreendentes. O trabalho minucioso dos peritos e investigadores torna-se fundamental para a resolução desse enigma criminal.

Cada nova pista descoberta pode ser crucial para a resolução do caso. A análise de cada detalhe e a conexão entre os elementos encontrados são peças-chave nesse quebra-cabeça policial. Os desafios enfrentados pelas autoridades exigem dedicação, conhecimento técnico e perícia.

O desfecho desse drama policial permanece incerto, mas o empenho das autoridades e a busca incessante pela verdade são pontos cruciais para trazer justiça às vítimas e resolver esse mistério macabro. A colaboração da população e o trabalho minucioso dos profissionais envolvidos são essenciais para o desvendamento desse caso perturbador.

A cada reviravolta, a tensão aumenta e a expectativa por respostas cresce entre a comunidade. A resolução desse crime é aguardada com ansiedade por todos os envolvidos e pela sociedade em geral. O desfecho desse enredo que envolve assassinato, mistério e investigação policial está cada vez mais próximo, e a verdade está prestes a vir à tona.A execução de Pedrinho Matador foi um evento registrado em cartório como Pedro Rodrigues Filho, o assassino em série, que foi morto a tiros e posteriormente degolado em plena luz do dia, enquanto estava sentado em uma calçada em Mogi das Cruzes, aos 68 anos de idade.

No momento em que Pedrinho Matador foi abordado, por volta das 9h50 do dia 5 de março de 2023, dois homens se aproximaram dele, sendo um deles com uma máscara do palhaço Coringa, e o atingiram com quatro tiros de pistola, nas regiões da boca, abdômen, costas e axila esquerda. Após os disparos, o outro indivíduo, portando uma máscara cirúrgica, degolou o assassino em série com uma faca de cozinha.

Os criminosos fugiram da cena do crime em um Volkswagen Gol preto, com placas da capital paulista, conduzido por um terceiro cúmplice, enquanto a Polícia Militar foi acionada imediatamente no momento do homicídio de Pedrinho. A denúncia indicou a direção para onde o veículo dos suspeitos teria fugido.

Uma viatura da corporação chegou rapidamente ao local onde o carro suspeito estava, encontrando indícios de que os criminosos tentaram ocultar as provas do crime, inclusive encharcando o veículo com combustível, cujo galão foi encontrado próximo ao carro, juntamente com um pedaço de papelão parcialmente queimado, sugerindo a intenção de incendiar o veículo.

Na pressa de fugir, os criminosos deixaram as portas abertas e diversos objetos no local, incluindo uma camiseta, uma calça e uma máscara cirúrgica, além de duas munições intactas no interior do veículo.

Um laudo da Polícia Técnico-Científica (PTC) revelou, com exclusividade pelo Metrópoles, que peritos encontraram material genético no local do crime, dentro do carro utilizado pelos suspeitos. Os exames genéticos realizados identificaram a sequência de DNA de um dos envolvidos no assassinato, porém sua identidade ainda é desconhecida para a polícia, apesar de ter seu perfil masculino inserido no banco de dados genéticos da Superintendência da PTC.Até o momento, a análise da quantidade de perfil genético armazenado nos bancos estaduais e nacional foi concluída. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), são 27.888 perfis genéticos cadastrados em São Paulo. Todos os DNAs incluídos no banco estadual paulista passam pelo processamento no Núcleo de Biologia e Bioquímica da SPTC.

Nascido em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, Pedrinho veio ao mundo com uma rachadura no crânio, resultado das agressões que sua mãe sofreu do pai durante a gestação. O início da carreira de crimes do assassino em série foi aos 13 anos, quando empurrou um primo em um moedor de cana e o atacou com um facão.

Aos 14 anos, Pedrinho matou o vice-prefeito de Alfenas, também em Minas Gerais, por ter demitido seu pai. Na ocasião, o pai de Pedrinho era acusado de desviar merendas destinadas aos alunos da escola onde trabalhava como guarda. Após esse crime, Pedrinho também assassinou outro guarda da escola, acreditando que era o verdadeiro responsável pelo desvio.

Depois de cometer os primeiros assassinatos, Pedrinho fugiu para Mogi das Cruzes, em São Paulo, onde ficou conhecido por roubar pontos de venda de drogas e eliminar pessoas envolvidas com o tráfico.

Pedrinho Matador foi capturado aos 18 anos, em 1973, e recebeu uma sentença de 128 anos de prisão. Por ironia do destino, foi no sistema prisional que cometeu a maioria de seus assassinatos.

O assassino justificava seus crimes alegando que as vítimas “não valiam a pena”. Entre os alvos estavam estupradores e traidores. Ele afirmava discordar de certas condutas criminosas e garantia que nunca tirou a vida de crianças, mulheres ou pais de família.

Em 2018, Pedrinho conquistou a liberdade aos 64 anos, depois de passar 42 anos atrás das grades cumprindo sua pena.

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