O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou o desfecho das eleições que consagraram Nicolás Maduro como vencedor. A decisão do tribunal reiterou os números apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
“A sala valida os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral, onde Nicolás Maduro Moros foi reeleito presidente da República Bolivariana da Venezuela”, declarou a presidente do TSJ, Caryslia Beatriz Rodríguez-Rodríguez, nesta quinta-feira (22/8).
O governo de Maduro enfrenta acusações de fraude, com opositores alegando que o verdadeiro vencedor seria o candidato Edmundo González. Além dos protestos internos, a condução das eleições por um órgão alinhado a Maduro gerou reações de outras nações e de organizações internacionais.
Nesta quinta-feira, o TSJ também apontou que o ex-candidato Edmundo González Urrutia desrespeitou a Justiça, o que pode acarretar em sanções. De acordo com a Corte, o representante da oposição não compareceu a nenhuma etapa do processo para o qual foi convocado.
Anteriormente, González afirmou que nenhuma decisão poderia substituir a vontade popular. Ele disse: “O país e o mundo reconhecem a parcialidade do órgão e, consequentemente, sua inaptidão para resolver o conflito”, em relação ao TSJ.
“A soberania reside de forma intransferível no povo. Os órgãos do Estado derivam da soberania popular e a ela se submetem”, enfatizou após a decisão do TSJ.
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