A equipe nacional brasileira continua decepcionando seus torcedores. Enquanto conseguiu ser competitiva contra o Equador, nesta quarta-feira (10), acabou sucumbindo diante de um adversário teoricamente mais frágil, o Paraguai, em um jogo válido pela oitava rodada das Eliminatórias. Com dificuldades evidentes para criar jogadas, o Brasil foi derrotado em Assunção por 1 a 0, gol marcado pelo jovem meio-campista Diego Gómez. Em um confronto no Defensores del Chaco, a seleção foi previsível, lenta e improdutiva, repetindo performances fracas de partidas anteriores sob diversos comandos técnicos.
O Brasil produziu pouco, demonstrando falta de urgência em subir na tabela, o que resultou em sua queda para o quinto lugar. Com apenas dez pontos em oito jogos nas eliminatórias, a equipe está oito pontos atrás do líder Argentina. Esses resultados são muito abaixo do esperado para a seleção pentacampeã do mundo, outrora aclamada como a melhor do planeta. Atualmente, o time enfrenta vaias, críticas e cobranças devido aos seguidos vexames. Enquanto isso, o Paraguai acumula nove pontos e está na sétima posição na tabela.
Não é possível afirmar se o Brasil estará presente na final da Copa do Mundo de 2026, como foi prometido em tom confiante pelo técnico Dorival Júnior. A incerteza paira sobre a possibilidade de a seleção brasileira conquistar uma vaga para o Mundial a ser sediado nos Estados Unidos, Canadá e México. O que se faz presente é o caminho árduo que a equipe terá que percorrer, mantendo-se no mesmo nível de desempenho observado recentemente, o que sugere uma prolongada falta de títulos e um contínuo sentimento de raiva e frustração por parte dos torcedores.
O Paraguai, por sua vez, parece ter deixado suas glórias no passado. Apesar da confiança do técnico Dorival Júnior em uma evolução da equipe, as performances em campo não refletem melhorias em relação ao trabalho anterior, visto que o treinador não era a primeira nem a segunda escolha do presidente da CBF, Ednaldo Pereira, sendo uma alternativa após a recusa de Carlo Ancelotti. No primeiro tempo, apenas Rodrygo demonstrou lampejos de bom futebol, enquanto os outros destaques, Endrick e Vinicius Júnior, tiveram atuações fracas.
O Brasil teve mais volume de jogo na etapa final, trocando mais passes e pressionando mais o Paraguai, porém sem conseguir ser envolvente ou dominar o adversário. Mesmo com as substituições feitas por Dorival, como as entradas de João Pedro e Luiz Henrique nos lugares de Endrick e Bruno Guimarães, a equipe manteve-se ineficaz. A seleção brasileira, renomada por seus cinco títulos mundiais, agora se depara com a realidade de receber provocações no Paraguai.
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