Margo Guryan: cantora vira sucesso póstumo graças às redes sociais

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A música Why Do I Cry da cantora Margo Guryan vem sendo usada como trilha sonora de TikTok, em mais de 13.8 mil vídeos, em que alguns contabilizam mais de 184.5 visualizações. Se você já ouviu a canção, com certeza, o refrão, parte que viralizou, veio a sua mente. A letra, que fala sobre a melancolia da saudade, ganha um toque especial na voz suave da artista.

Esse movimento causou uma redescoberta da arte de Margo, que por muito tempo foi um “segredo compartilhado no mundo”, como definiu o The New York Times em um artigo sobre a obra dela. Em vida, a cantora não atingiu um sucesso mainstream e passou os últimos anos ensinando música, até a morte, em 2021.

A artista deixou várias demos, que continuam sendo postadas para antigos e novos fãs consumirem. Tanto que este ano, foi lançado o Words and Music, o quarto álbum de estúdio dela.

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Margo Guryan trabalhou com Elton John

Capa do álbum Take a Picture de Margo Guryan
Margo Guryan
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Margo é norte-americana

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Margo Guryan trabalhou com Elton John

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Margo Guryan

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Como ela se tornou um segredo compartilhado

A história de Margo é bastante ligada ao ícone da música Elton John. O britânico assinou com a gravadora em que o marido dela, David Rosner, trabalhava no final da década de 1970. O casal, então, passou a preparar a voz de Rocket Man para performances no Troubadour, um espaço de música ao vivo em Los Angeles.

A carreira de Elton John subiu tal qual um foguete. Por outro lado, Margo, em vida, teve um sucesso modesto como compositora de jazz-pop. Com o incentivo do marido, gravou o primeiro álbum, Take a Picture, mas foi um fracasso comercial, por falta de divulgação da gravadora e, também, uma relutância da artista em fazer turnês.

Ainda assim, alguns se apaixonaram pelas letras e melodias de Margo. Tanto que, segundo a publicação do The New York Times, prensagens piratas do álbum no exterior lhe renderam o apelido de A Rainha do Soft Pop do Japão. O projeto foi relançado em 2000 com demos, que se tornaram “apresentações simples que poderiam passar por indie-pop do século 21”.

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