Após 3 anos, juiz continuará atuando no gabinete de desembargadora afastada pela Faroeste por tempo indeterminado

Publicado:

O juiz substituto Francisco de Oliveira Bispo permanecerá trabalhando no gabinete da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli Azevedo, afastada devido a investigação da Operação Faroeste, até ulterior deliberação. O magistrado foi convocado para substituição em maio de 2021.

Sob a relatoria do desembargador Maurício Kertzman, o Pleno analisou e aprovou o pedido de permanência feito pelo juiz na sessão desta quarta-feira (18). Paralelo a isso, o colegiado homologou a desistência da juíza substituta Marielza Maues para a função. 

AFASTAMENTO

Em março deste ano, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prorrogou, pela quarta vez, o afastamento da desembargadora Sandra Inês do tribunal baiano. O primeiro afastamento foi determinado em 2020 e prorrogado nos anos de 2021, 2022 e 2023. Pela decisão mais recente, a magistrada alvo da Faroeste poderá voltar ao cargo no ano de 2025 – caso uma nova prorrogação não entre em vigor.

Ela é investigada pela suspeita de ter recebido propina de R$ 250 mil, para dar parecer favorável a uma empresa em um processo judicial. As investigações começaram em 2020. Sandra tem acordo de delação premiada, homologado em junho de 2021, e, no final de 2023, o STJ negou o pedido de rescisão do acordo de delação premiada feito por ela. 

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Dono da Ultrafarma confessou crime e fez acordo de R$ 32 mi dias antes de ser preso

O empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, confessou sua participação em uma organização criminosa voltada à fraude fiscal, firmando um acordo de não...

Bolsonaro pede autorização do STF para fazer exames médicos

O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para realizar exames médicos. Ele busca reavaliar sintomas...

Haddad defende taxação maior das bets durante debate sobre MP que aumentará arrecadação em R$ 10 bilhões

As casas de apostas, conhecidas como “bets”, estão na mira do governo federal, que considera fundamental uma tributação compatível com seu faturamento —...