Uma operação da Polícia Militar de São Paulo resultou na apreensão de um fuzil AK-47 e uma pistola 9 mm, armamentos que podem estar ligados ao assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. O empresário foi morto a tiros na última sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As armas foram encontradas em um terreno após uma denúncia anônima e serão submetidas a perícia para verificar se foram usadas no crime.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) lidera as investigações, considerando que o crime pode ter sido ordenado pela facção criminosa PCC. Gritzbach, envolvido em delação premiada contra o grupo, havia sido alvo do PCC desde que delatou membros da organização e policiais civis envolvidos em esquemas de lavagem de dinheiro. No dia do assassinato, ele foi alvejado por 10 tiros, enquanto estava na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto.
Dois homens mascarados, que desceram de um carro preto, efetuaram ao menos 29 disparos de diferentes calibres. O empresário foi atingido em várias partes do corpo, incluindo o rosto, tórax e pernas. Os autores fugiram e ainda não foram identificados. Apesar das ofertas de proteção feitas pelo Ministério Público, Gritzbach preferiu contratar policiais militares para sua segurança. No momento do ataque, porém, nenhum dos seguranças estava presente.
Segundo depoimentos, um dos carros da escolta teve problemas mecânicos e o outro precisou retornar para deixar um ocupante em um posto de combustível. Essa versão está sendo investigada, pois a polícia suspeita de uma possível falha intencional por parte dos seguranças. A investigação busca esclarecer as circunstâncias e motivações do crime, que deixou ainda três feridos no aeroporto, pessoas que afirmaram não ter ligação com o empresário.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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