STF nega liberdade a capitão da PM-BA preso acusado de vender armas e munições para facções

Publicado:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, negou o pedido de liberdade do capitão da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Mauro das Neves Grunfeld. Ele foi preso em julho acusado de vender armas e munições para facções criminosas em uma operação que investiga uma organização especializada nesse tipo de comércio ilegal em Alagoas, Bahia e Pernambuco.

A defesa de Grunfeld pedia a revisão da prisão preventiva, que foi mantida pelo Tribunal de Justiça da Bahia. O ministro Flávio Dino alegou que as circunstâncias que levaram à prisão inicial não mudaram, justificando a necessidade de mantê-lo detido para preservar a ordem pública e que não houve ilegalidade nesse processo.

O capitão foi denunciado por organização criminosa armada e comercialização ilegal de armas de fogo em junho de 2024. As investigações revelaram um esquema de mercado clandestino no qual ele e outros membros da quadrilha adquiriam armas ilegais e as repassavam para facções criminosas na Bahia.

Durante a operação que resultou na sua prisão, foi apreendida uma arma de fogo registrada em nome de outra pessoa, munições de diversos calibres e documentos relacionados ao comércio ilegal. Registros financeiros demonstraram que o policial transferiu R$ 87.330,00 para outro membro da organização criminosa em 35 transações, comprovando sua ativa participação no grupo.

Comentários Facebook

spot_img

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Cobra é resgatada pela polícia Militar em Plataforma

Uma sucuri foi resgatada por policiais militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) em Plataforma, nesta quinta-feira (28). Os policiais foram...

Enzo Celulari revela por que nega propostas para atuar

Enzo Celulari, de 27 anos, filho dos atores Edson Celulari e Claudia Raia, revelou por que ele recusa propostas para atuar como ator....

Condenado a 16 anos: Acusado de homicídio é preso durante júri online em Itanhém

Durante um júri online em Itanhém, Bruno Nascimento dos Santos, de 32 anos, foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio. A...