Preso sob suspeita de planejar as mortes do ex-presidente Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o general Mario Fernandes deixou fotos comprometedoras na nuvem. As selfies tiradas pelo ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro foram descobertas pela Polícia Federal.
As imagens mostram Mario Fernandes sorridente em manifestações com faixas pedindo “intervenção federal” em frente ao quartel-general do Exército em Brasília para impedir a posse de Lula. O militar da reserva atuou como chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência de outubro de 2020 a janeiro de 2023.
As fotos que chamaram a atenção da PF não estavam mais no celular atual de Mario Fernandes, que foi resetado em junho de 2023. Análises dos metadados confirmaram que as imagens foram registradas em um iPhone XR, indicando o aparelho utilizado na época.
Mario Fernandes foi apontado por Mauro Cid como um dos militares mais radicais em delação premiada. A PF alega que ele fazia parte de um grupo de oficiais de alta patente que queriam influenciar um golpe de Estado.
Em fevereiro, o general foi alvo de busca e apreensão na “Operação Tempus Veritatis”. Ele é acusado de ter vínculos com manifestantes radicais após as eleições de 2022. A PF continua investigando o caso.
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