Em pouco mais de 15 dias a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou uma série de crises, que culminaram na dificuldade de andamento do projeto de lei da Anistia na Câmara dos Deputados.
O PL da Anistia tem como objetivo conceder perdão aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Os recentes acontecimentos, como um homem que explodiu seu carro próximo à Câmara dos Deputados e posteriormente se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), somados às revelações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano golpista, tornaram ainda mais complicado o avanço do projeto.
Pedidos para o arquivamento do PL da Anistia começaram a chegar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sendo três requerimentos até o momento, feitos por PT, PSol e um grupo de 21 deputados governistas.
Três semanas após transferir o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para uma comissão especial, Lira ainda não oficializou a formação do colegiado para indicação dos membros, desacelerando o processo.
Os deputados bolsonaristas defendem que a única forma de “pacificar” o país é aprovar a anistia, porém, a criação de consenso para que a proposta seja aprovada tornou-se mais difícil diante dos acontecimentos de janeiro de 2023.
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