Caso de homem-bomba abre precedente para copycat? Entenda

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O caso do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que morreu após se explodir em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 13 de novembro, chocou os brasileiros. Ele atacou a Praça dos Três Poderes, fazendo explodir um carro próximo ao STF e ao estacionamento da Câmara dos Deputados.

Especialistas explicaram ao Metrópoles sobre o homem-bomba Francisco Wanderley e se esse incidente pode levar a imitações, conhecido como “efeito copycat”. Francisco usou bombas improvisadas, feitas com materiais semelhantes aos usados em fogos de artifício, no ataque à Praça dos Três Poderes.

De acordo com informações preliminares da investigação policial, Francisco tinha como objetivo destruir a estátua da Justiça em frente ao STF, invadir o plenário da Corte e assassinar os ministros, com Alexandre de Moraes sendo o alvo principal.

O neurocientista Paulo Sérgio de Camargo explicou que os copycats desejam igualar ou superar a fama daquele que estão imitando. No entanto, como no caso de Francisco tudo deu errado, é improvável que imitadores vejam vantagens em repetir seu ato.

Camargo aponta que vários fatores levam uma pessoa a imitar atos violentos, seja por motivação ideológica, religiosa ou vingança. Ele também não descarta a presença de distúrbios mentais que levam a extremos como no caso do homem-bomba.

Segundo o neurocientista, é importante não julgar rapidamente tais atos sem uma análise profunda. O pior é julgar os fatos com base em nossas crenças.

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