A Polícia Federal descobriu um plano elaborado por um grupo de militares que incluía sequestrar, prender e possivelmente executar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O plano, intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, era liderado pelo general reformado Mário Fernandes e também mencionava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
No documento apreendido no celular de Fernandes, havia detalhes sobre o planejamento para atacar Moraes, Lula e Alckmin. A defesa do general considerou a sua prisão injustificada e solicitou a transferência do Rio de Janeiro para Brasília.
O plano incluía informações sobre os locais frequentados por Moraes em Brasília, sua agenda e a operação de segurança ao seu redor. Também foram descritos os equipamentos necessários, como coletes à prova de balas e armas de grosso calibre.
Além disso, o documento mencionava a utilização de telefones celulares registrados em nomes falsos e codinomes de países para manter anonimato na ação criminosa. Havia menção a possíveis formas de execução de Moraes, como explosivos e envenenamento em eventos públicos.
O plano destacava os riscos e as chances de sucesso da ação contra o ministro. A Polícia Federal ressaltou a gravidade do caso e a necessidade de investigação aprofundada para evitar possíveis atentados. O grupo de militares envolvidos nesse plano está sendo monitorado de perto pelas autoridades.
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