A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas por uma trama golpista em 2022. Governadores cotados para concorrer à presidência em 2026, como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ratinho Jr., não responderam se leram o relatório da PF sobre o caso.
O ex-presidente teria planejado uma ruptura institucional que incluiria assassinato de autoridades e envolveria 12 militares da ativa, segundo a PF.
Ao serem questionados sobre o relatório, Tarcísio, Zema e Ratinho Jr. não responderam, enquanto o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que não leu.
Tarcísio se recusou a comentar o assunto durante uma inauguração em Mogi Guaçu. Zema não havia respondido até a publicação desta matéria, e Ratinho Jr. afirmou que indiciamento não significa condenação, pedindo cautela na avaliação do caso.
Caiado disse que ainda não teve tempo para analisar o relatório. Todos os governadores são aliados políticos de Bolsonaro.
Tarcísio, que passou a defender Bolsonaro após o indiciamento, criticou a investigação da PF, alegando falta de provas. Caiado, por sua vez, minimizou o caso, dizendo que “a vida continua”.
Relações entre Bolsonaro e governadores como Caiado e Ratinho Jr. ficaram abaladas durante as eleições municipais, mas, em uma possível disputa em 2026, ambos mirariam o eleitorado bolsonarista, segundo especulações.
Bolsonaro nega qualquer tentativa de golpe e diz ser alvo de perseguição, assim como outros indiciados. O ex-presidente foi considerado inelegível pelo TSE até 2030 devido a declarações polêmicas e manipulação política.
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