O governo brasileiro pediu à Venezuela um salvo-conduto para seis opositores asilados na embaixada argentina. A solicitação foi feita durante uma reunião da OEA em Washington, convocada pela Argentina para discutir o cerco das forças de segurança venezuelanas ao local. O embaixador Benoni Belli afirmou que o Brasil está empenhado em garantir a liberação dos asilados, que incluem figuras proeminentes da oposição. Desde a expulsão do corpo diplomático argentino em julho, o Brasil tem cuidado da embaixada e dos asilados.
Ele ressaltou que a proteção de missões diplomáticas é garantida pela Convenção de Viena, mesmo em situações de rompimento de relações. O Brasil também se ofereceu para enviar um avião para resgatar os asilados. Nos últimos dias, eles enfrentaram dificuldades com energia, alimentos e medicamentos, atribuídas às ações do governo venezuelano.
A relação entre Brasil e Venezuela se complicou quando o governo Lula vetou a entrada do país no Brics, embora o Brasil tente manter diálogo. O chanceler argentino fez um apelo à OEA por ações imediatas, questionando se a comunidade internacional toleraria as dificuldades enfrentadas pelos asilados por exercerem seu direito de discordância.
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