A Polícia Federal concluiu que o prefeito de Jequié, Zé Cocá, não teve envolvimento em um esquema suspeito e se opôs à liberação indiscriminada de recursos, conforme apontado em investigação.
Em conversas telefônicas interceptadas pela Polícia, Kaliane, ligada a um dos principais investigados no caso Overclean, cobrou pagamentos por serviços prestados. Ela mencionou ter facilitado mais de R$ 580 mil em pagamentos para a empresa Allpha Pavimentações.
Ainda de acordo com a investigação, Kaliane relatou que quatro notas fiscais da empresa estavam retidas e sob controle do Controlador Geral do Município, Kleber Ramos de Jesus. Para continuar suas atividades, ela solicitou um pagamento de R$ 15 mil em uma conta indicada por ela.
Após a liberação das notas, Kaliane recebeu mais de R$ 8 mil, e membros de sua família também foram identificados como beneficiários de valores provenientes do esquema. Mensagens trocadas entre Kaliane e Alex Parente revelaram discussões sobre contratos, propinas e ajustes nos valores dos contratos com a Prefeitura.
O prefeito Zé Cocá foi mencionado por Kaliane como alguém que se opunha à liberação de novos recursos para empresas contratadas e que cobrava a conclusão de obras nos bairros Vila Aeroporto e Mandacaru.

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