Segundo o Tesouro Nacional, o Brasil enfrentará déficits até 2026, com previsão de 0,6% do PIB em 2024, 0,4% em 2025 e 0,1% em 2026. A retomada de superávits primários é estimada para 2027, com 0,6% do PIB, alcançando 2,2% em 2033.
O documento traz projeções para variáveis fiscais do governo central, considerando um crescimento médio de 2,7% do PIB entre 2024 e 2034, além de uma redução da taxa Selic para 6,4% ao ano. As metas fiscais para 2025 estão em análise no Congresso, com previsão de superávits a partir de 2026.
A diferença entre as projeções do Tesouro e as metas da LDO se deve à exclusão do excedente de precatórios autorizados pelo STF para cumprimento dos alvos fiscais. A expectativa é de superávits a partir de 2027, chegando a 2,2% do PIB em 2034.
Receitas e Despesas
Estima-se um aumento da receita líquida, chegando a 19,1% do PIB em 2028, devido a medidas de receita previstas no PLOA 2025. Já as despesas devem cair para 16,9% em 2034, refletindo a limitação do arcabouço fiscal, com inclusão total de despesas com precatórios a partir de 2027.

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