Antes de morte, vendedor de capinhas pagou R$ 150 mil à máfia chinesa

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Máfia Chinesa

O comerciante chinês Zhenhui Lin, assassinado em janeiro de 2015 em São Paulo, foi morto por se recusar a pagar propina para o Grupo Bitong, parte da máfia chinesa que extorque lojistas na região da 25 de Março. A investigação da polícia revelou que o grupo criminoso se dedicava à venda de capinhas de celular na capital paulista. Eles praticavam extorsão contra outros chineses que atuavam na mesma área.

As investigações mostraram que Zhenhui foi ameaçado pelo Grupo Bitong a partir de 2014. Ele chegou a pagar várias parcelas de R$ 30 mil aos criminosos antes de ser assassinado. No total, teria desembolsado entre R$ 150 mil e R$ 180 mil, sendo executado após se negar a continuar com os pagamentos.

O líder do Grupo Bitong, Liu Bitong, foi preso em dezembro de 2019 em Pacaraima, Roraima, na fronteira com a Venezuela. Ele estava foragido desde 2017 e chegou a escapar de uma operação policial que resultou em diversas prisões. Seu nome chegou a fazer parte da lista da Interpol em 2019, com informações indicando que estaria escondido na Venezuela.

A investigação policial revelou o modus operandi do grupo criminoso, que intimidava os comerciantes locais e praticava extorsão. O medo predominava entre os lojistas da região, em grande parte de origem chinesa. O caso de Zhenhui Lin evidenciou a atuação criminosa da máfia chinesa na venda de capas de celulares em São Paulo.

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