O soldado Diegho de Castro Rodrigues foi expulso da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) depois de atirar em um motoqueiro, errar o alvo, e acidentalmente matar seu amigo Thiago de Oliveira Silva, que estava próximo. O incidente ocorreu em março de 2020, no bairro de Campo Limpo, zona sul da capital paulista.
Segundo relatos, Diego estava com amigos, incluindo outro militar, quando se irritou com motociclistas fazendo manobras perigosas na rua. Ele confrontou um dos pilotos, José Vitor Correia Nunes, chegando a disparar quatro tiros, que acabaram acertando Thiago, que passava na calçada.
Diegho alegou legítima defesa, mencionando que pensou que o passageiro na moto estivesse armado. No entanto, testemunhas contestaram essa versão, afirmando que José Vitor estava sozinho e não apresentou ameaça durante o incidente.
O juiz responsável pelo caso destacou que, mesmo sendo um erro, o fato de atingir a vítima por engano não isenta Diego de responsabilidade. Ele afirmou que atirar contra alguém de costas numa moto impossibilita qualquer defesa eficaz.
Dhiego responderá judicialmente pelo ocorrido, porém, atualmente está em liberdade. Na esfera administrativa, ele foi expulso da PM por desrespeitar normas éticas e disciplinares da instituição, incluindo uso de força desnecessária e violação de deveres do policial militar.
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