O desembargador Benjamin Acácio de Moura e Costa, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), provocou polêmica ao classificar a vítima, o ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda, como uma “pessoa nefasta na sociedade” durante o voto a favor do habeas corpus ao ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matá-lo a tiros. Guaranho aguarda julgamento em prisão domiciliar até fevereiro.
Costa sugeriu que a sociedade aceitaria o assassinato de forma mais branda por considerar Arruda uma pessoa problemática. O desembargador está sendo investigado pelo CNJ por suas declarações.
Além de conceder liberdade a Guaranho, Costa defendeu o trancamento da ação penal contra ele, alegando legítima defesa. Ele foi voto vencido em relação à suspensão do processo. Antes do habeas corpus, Guaranho estava detido no Complexo Médico Penal de Curitiba.
Durante outro recurso de Guaranho em maio, o desembargador afirmou que o acusado teria agido em legítima defesa ao atirar em Arruda, e que as pessoas que o agrediram posteriormente deveriam ser presas por tentativa de homicídio.
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