Resumo: A mudança de postura da Meta já era esperada pelo governo Lula. Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que membros da empresa no Brasil sinalizavam essa possibilidade devido à eleição de Donald Trump.
A mudança de postura da Meta, empresa responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em relação ao governo de Donald Trump já era aguardada por integrantes do governo Lula. Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil indicavam que poderia ocorrer uma mudança de posicionamento da matriz da Meta devido à eleição de Donald Trump. Mesmo assim, a declaração do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciando o fim do programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade”, foi considerada preocupante. Para integrantes do Planalto, a adesão de Zuckerberg à agenda de Trump foi explícita demais, citando o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração como retrocessos. Outro ponto mencionado é a volta dos conteúdos políticos, indo contra a política anterior da Meta de priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização. Zuckerberg também afirmou que trabalharia com Trump para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementar mais “censura”. O dono da Meta ainda reclamou de “tribunais secretos” em países latino-americanos, que supostamente ordenariam silenciosamente a remoção de conteúdos.
Comentários Facebook