O alto valor em diárias pagas a juízes do STF e CNJ para morarem em Brasília tem gerado polêmica. Juízes substitutos têm optado por diárias mensais de R$10,5 mil em vez de auxílio-moradia, resultando em gastos excessivos. Decisões internas permitem essa prática, transformando diárias em auxílio-moradia turbinado. As justificativas para esses pagamentos foram baseadas em resoluções internas dos órgãos, embora auditorias tenham apontado irregularidades. A situação provocou debates sobre o uso adequado dos recursos públicos.
Um levantamento do Metrópoles revelou que juízes e conselheiros têm utilizado esse mecanismo para custear sua permanência na capital, ultrapassando valores que chegam a R$100 mil. O STF e CNJ defendem que os pagamentos estão dentro da legalidade, embasados em decisões internas e normativas dos órgãos, apesar das contestações. A prática controversa gera questionamentos sobre a transparência e o uso responsável do dinheiro público.
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