Trump e a terra de Murici (por Leonardo Barreto)

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Em uma cerimônia que ficará marcada como o ápice da realidade política conservadora após anos de predominância progressista, o presidente recém-empossado, **Donald Trump**, prometeu restaurar um mundo destinado aos fortes. Seu discurso enfatizou a segurança das fronteiras através das forças armadas, o protecionismo comercial, a expansão da indústria militar e a exploração máxima de fontes de energia não renováveis. Além disso, destacou a transferência de recursos de outras nações para os Estados Unidos mediante tarifas, o fim do politicamente correto e a consolidação de uma área de influência no hemisfério ocidental.

Trump autolegitimou sua gestão alegando que o mundo se beneficiava injustamente em detrimento dos EUA, sinalizando a renegociação de tratados e acordos comerciais para equilibrar as relações. A política do “América Primeiro” impulsiona estratégias internas e externas, capitalizando a energia eleitoral que o levou à maioria no Congresso e promovendo um novo posicionamento global, valorizando a influência dos Estados Unidos.

Com a oposição enfraquecida, Trump enfrenta limitações internas e desafios decorrentes de possíveis escolhas equivocadas. As divergências entre aliados e discussões sobre imigração, taxação de importações e estímulos econômicos geram incertezas. A presença dos chefes das grandes empresas de tecnologia em sua posse simboliza uma concentração de poder, enquanto especula-se sobre possíveis impactos no cenário político global.

Enquanto o mundo observa atento, resta saber como a política agressiva dos Estados Unidos pode influenciar as relações internacionais e a economia global, lançando dúvidas sobre potenciais conflitos ou alianças estratégicas.

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