Antônio Pereira do Nascimento, um motorista autônomo de 59 anos, enfrentou uma situação inusitada e estressante ao ter R$ 131 milhões erroneamente transferidos para sua conta bancária por um banco em 2023. Embora tenha imediatamente notificado o equívoco e retornado o montante, ele alega que foi tratado de forma inadequada e injusta, descrevendo a experiência como se estivesse sendo tratado como um criminoso.
Residente de Palmas (TO), Antônio entrou com um processo judicial contra o banco, alegando ter sido exposto negativamente pela imprensa, nacional e internacionalmente, e ter sofrido pressão psicológica por parte do gerente bancário, além de abalos emocionais e constrangimentos. A falha no sistema financeiro fez com que sua conta fosse categorizada como “Select”, resultando em uma tarifa mensal mais alta e alterações unilaterais.
No processo em andamento na 6ª Vara Cível de Palmas, Antônio exige 10% do valor da transferência indevida, além de uma indenização de R$ 150 mil por danos morais, totalizando R$ 13.187.022. O motorista alega que o episódio acarretou desconforto e preocupações, destacando o tratamento desrespeitoso recebido durante a devolução do montante.
A falha ocorreu em junho de 2023, quando Antônio vendeu um imóvel e transferiu o valor para sua outra conta bancária. Ao constatar o erro no saldo, ele prontamente reportou a situação ao banco, lidando com situações de pressão psicológica e perturbação emocional. A legislação brasileira aborda casos semelhantes no Código Civil, garantindo direitos e recompensas para aqueles que devolvem objetos achados de donos desconhecidos.
A história de Antônio reflete não apenas a importância da integridade e honestidade, mas também destaca a necessidade de um tratamento humano e respeitoso, mesmo diante de circunstâncias extremas e incomuns como esta.
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