A descoberta da venda de carne estragada com “maquiagem” chocou a Justiça do Rio de Janeiro, levando à decretação da prisão preventiva dos suspeitos envolvidos.
Segundo a Polícia Civil, apenas 17 toneladas do produto deteriorado foram rastreadas até o momento, comercializadas com um frigorífico em Contagem, Minas Gerais.
As investigações revelaram que os sócios da empresa, em maio e junho, adquiriram 800 toneladas de carne bovina que haviam permanecido submersas por dias em Porto Alegre, aproveitando-se da situação. Alegando destinar o produto à fabricação de ração animal, descobriu-se que na realidade as carnes foram vendidas para outras empresas, resultando em um lucro desmedido de mais de 1.000%, segundo a Polícia Civil do Rio, “colocando em risco consumidores em todo o país”.
Os investigados serão responsabilizados por associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com impacto nacional. Todos foram encaminhados a um presídio no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde permanecerão sob custódia judicial.
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