Após a dolorosa derrota para o Novorizontino por 2 x 1, no último sábado, pelo Campeonato Paulista, a torcida do Palmeiras manifestou sua insatisfação contra a diretoria do clube na Arena Barueri. As vaias ecoaram em desagrado com o resultado, com gritos de “diretoria sem vergonha”.
Em uma emocionada coletiva após o jogo, Abel Ferreira foi confrontado sobre o episódio e compartilhou sua visão sobre a impaciência dos torcedores. O técnico português defendeu publicamente a diretoria do Palmeiras e indicou que este pode ser seu último ano no clube.
“Sempre que isso acontece, eles vaiam nosso brasão, vaiam o treinador, vaiam os jogadores, vaiam a diretoria… Estamos falando do Barros. Com 11 títulos e quase 400 milhões de euros em vendas. Quando cheguei, o Palmeiras estava em uma situação lastimável em termos de dívidas, não podíamos contratar jogadores. Em apenas quatro anos, com a presidente, os jogadores, o técnico, e o Barros, nos tornamos uma das equipes mais reconhecidas nacional e internacionalmente. Por isso, é tão complexo negociar com o Palmeiras”, declarou o técnico do Palmeiras.
Em seguida, Abel revelou que os altos e baixos são partes inerentes de qualquer temporada e que testemunhou isso durante os cinco anos em que esteve no futebol brasileiro. No último ano de seu contrato com o Palmeiras, o treinador português sinalizou que não pretende renovar e permanecer no Brasil após o final de 2025.
“Já estou aqui há cinco anos, estou indo para o meu último ano no Brasil. Em cada temporada, há momentos bons e ruins. Continuaremos nosso trabalho como sempre fizemos. A responsabilidade é totalmente minha, perdemos, jogamos muito mal no segundo tempo, e muito bem no primeiro. Futebol é eficácia, e nosso adversário foi extremamente eficaz”, concluiu Abel Ferreira.
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