O Brasil enfrenta um desafio alarmante no âmbito da saúde pública, com mais de 180 mil casos de dengue e 38 óbitos registrados somente no primeiro mês de 2025. Os dados revelam que mulheres representam 54% dos casos, enquanto homens respondem por 46%. Os índices são expressivos entre pessoas brancas, pardas, negras e amarelas, destacando faixas etárias entre 20 e 49 anos como mais afetadas.
Retrato Nacional
Em termos absolutos, São Paulo lidera os casos prováveis, seguido por Minas Gerais, Paraná e Goiás. O Acre é o estado com o maior coeficiente de incidência, acompanhado por São Paulo, Mato Grosso e Goiás.
Cenário Regional
Enquanto a Região Norte e o Nordeste mantêm números similares a 2024, o Centro-Oeste e o Sul experimentam uma redução considerável, impulsionada pela diminuição de casos no Distrito Federal, Goiás, Paraná e Santa Catarina.
O maior alerta se volta ao Sudeste, especialmente a São Paulo, que evidencia um crescimento alarmante nos casos de dengue em comparação a 2024, principalmente pela circulação do sorotipo 3 da doença. O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio, destaca a preocupação com o elevado número de óbitos e casos em investigação, sinalizando a urgência de ações intensivas de combate à dengue.
Impacto do Sorotipo 3
A disseminação do sorotipo 3 da dengue, observada em estados como São Paulo e Paraná, é apontada como fator determinante no aumento de casos na região Sudeste. Essa tendência ascendente preocupa as autoridades de saúde, que enfatizam a importância de medidas preventivas e de combate mais eficazes para conter a propagação do vírus no país.
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