Viajar de avião é seguro, apesar do alto número de acidentes no Brasil em 2025. Em apenas 38 dias, o país registrou 20 eventos, com cinco deles fatais, levantando questionamentos sobre a segurança desse meio de transporte. No entanto, dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) revelam que a aviação comercial possui uma taxa de acidentes muito inferior a qualquer outro meio de locomoção.
De acordo com um estudo divulgado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), o risco de falecer em um acidente aéreo na aviação comercial é de um em 13,7 milhões, sendo ainda menor no Brasil, um em 80 milhões. Esses números corroboram a ideia de que voar é seguro.
Os avanços tecnológicos na aviação, aliados a inspeções e manutenções rigorosas das aeronaves antes de cada voo, são fundamentais para garantir a segurança. Hilton Rayol, especialista em segurança de voo e direito aeronáutico, destaca que a modernidade das aeronaves, sua tecnologia de ponta, sistemas avançados de navegação e comunicação são fatores que contribuem para a segurança.
Embora haja a possibilidade de acidentes devido a erros humanos, falhas mecânicas, condições climáticas adversas, entre outros fatores, as empresas aéreas se esforçam para mitigar riscos. A implementação de novos regulamentos, tecnologias e treinamentos contínuos são estratégias adotadas para manter a segurança.
Os sofisticados sistemas embarcados nas aeronaves não apenas previnem acidentes, mas também gerenciam os voos com extrema precisão, garantindo a segurança e o conforto dos passageiros. A manutenção das aeronaves desempenha um papel crucial nesse cenário, seguindo normas de segurança estabelecidas pelas autoridades competentes e programas de inspeção preventiva, entre outras práticas fundamentais.
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