Em meio à incerteza política, surge a especulação de uma possível candidatura do governador Tarcísio de Freitas à Presidência da República diante da queda de popularidade de Lula. No entanto, a verdade é que Tarcísio, ex-ministro de Bolsonaro, rejeita oficialmente a ideia de concorrer em 2026.
Embora muitos acreditem que Tarcísio teria chances reais de vencer Lula, o fato é que sua lealdade não está com Bolsonaro, o que o torna uma escolha improvável para o ex-presidente. A razão é simples: Tarcísio não é o candidato preferido do atual governo.
Bolsonaro, por sua vez, avalia que Tarcísio adotaria uma postura conciliatória em relação ao STF caso se tornasse presidente, evitando conflitos com a Suprema Corte. Esse perfil moderado não se alinha às expectativas do governo. Recentemente, a Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro ao STF por diversos crimes, o que reforça a resistência em relação a possíveis candidatos.
As alianças políticas de Tarcísio com opositores e críticos de Bolsonaro também geram desconfiança no entorno do ex-presidente. Em resumo, Bolsonaro reconhece as qualidades de Tarcísio como gestor, mas não demonstra total confiança nele como aliado político.
Bolsonaro apoia a ideia de ter um candidato à Presidência disposto a enfrentar o que considera uma perseguição política de cunho ideológico no Brasil, incluindo uma postura ativa contra membros do STF. Nessa perspectiva, é provável que o ex-presidente escolha um nome de sua extrema confiança, como os deputados Eduardo Bolsonaro ou Flávio Bolsonaro, ambos do PL.
Diante da inelegibilidade iminente, Bolsonaro busca reverter a situação no Tribunal Superior Eleitoral e adiar ao máximo a definição de apoio a outro candidato em 2026.
Importância do Senado Federal
Enquanto aguarda julgamento no STF, Bolsonaro traça estratégias eleitorais para 2026 levando em consideração a influência da Corte. Em conversas privadas, ele destaca a relevância do Senado Federal, que pode ser fundamental para um eventual processo de impeachment de ministros do STF.
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