Durante um evento do PL em Brasília, o vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente da República, demonstrou emoção e afirmou que o Brasil não está mais vivendo em uma democracia. Em um momento emocionante de sua fala de abertura, o político chegou às lágrimas ao recordar situações do passado com seu pai.
Carlos destacou a sensibilidade do atual cenário político brasileiro e declarou: “Vivemos um momento delicado nesse país. Acredito que não estamos mais vivenciando uma democracia. Precisamos nos adaptar aos tempos para sobreviver, mas nunca nos calar”, ressaltou.
O filho do ex-presidente reservou parte de suas palavras para comentar sobre o momento político atual, especialmente após a denúncia da PGR contra seu pai devido à suposta trama golpista. “O contexto que estamos vivendo é delicado e covarde. Não desejo isso para ninguém, mesmo para aqueles que possuem opiniões políticas diferentes das nossas. O que está acontecendo com minha família é desumano, mas seguimos em frente”, afirmou.
O seminário do PL sobre comunicação, que contou com a presença de diversas lideranças do partido, aconteceu até esta sexta-feira. O evento incluiu workshops de importantes empresas como Meta, TikTok, X, Google e Kwai, destacando a união entre tecnologia e política.
Telões eletrônicos no local exibiam mensagens como “as maiores big techs do mundo com o maior partido do Brasil” e “o Partido Liberal e as big techs unidos pela liberdade de expressão”.
Durante a manhã, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro enfatizou que as medidas tomadas contra seu marido configuram uma “perseguição”. Em seu discurso marcado por referências a Deus, Michelle ressaltou a falta de paz após as acusações. Embora não tenha mencionado diretamente a denúncia da PGR, na qual acusam seu marido de liderar a suposta trama golpista em 2022, ela agradeceu o apoio do presidente Jair Bolsonaro e pediu bênçãos a todos os presentes.
O procurador-geral da República denunciou Bolsonaro ao STF sob acusações de liderar uma tentativa de golpe de Estado, após a eleição de 2022, visando impedir a posse de Lula (PT). As acusações incluem crimes como tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, entre outros, somando uma possível pena de até 43 anos de prisão, sem considerar a inelegibilidade por mais tempo após condenação anterior pelo TSE.
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