O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou 12 pessoas, entre policiais civis, empresários e um advogado, por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa e outros crimes. A denúncia ocorre no contexto das investigações sobre o assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do PCC morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no mês passado.
Além dos crimes em questão, o MP solicita que os acusados paguem um mínimo de R$40 milhões devido aos danos provocados pelos delitos, bem como indenizações por danos morais coletivos e sociais.
Segue a lista dos denunciados:
- Ademir Pereira de Andrade: empresário suspeito de ser operador financeiro do PCC;
- Ahmed Hassan Saleh, conhecido como Mude: advogado acusado de diversos crimes;
- Eduardo Lopes Monteiro: investigador da Polícia Civil;
- Fabio Baena Martin: delegado da Polícia Civil;
- Marcelo Marques de Souza, conhecido como Bombom: investigador da Polícia Civil;
- Marcelo Roberto Ruggieri, conhecido como Xará: investigador da Polícia Civil;
- Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly: empresário;
- Rogerio de Almeida Felicio, conhecido como Rogerinho: policial civil;
- Alberto Pereira Matheus Junior: delegado da Polícia Civil;
- Danielle Bezerra dos Santos: esposa de Rogerinho e viúva de um gerente do PCC;
- Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como Xixo: policial civil;
- Valmir Pinheiro, conhecido como Bolsonaro: policial civil.
Exceto o delegado Alberto Pereira e Danielle Bezerra, todos os denunciados estão detidos. O Ministério Público solicitou a prisão preventiva de ambos na denúncia.
A investigação reflete a gravidade dos crimes envolvendo o PCC e suas ramificações, reforçando a importância do combate à criminalidade organizada para a segurança da sociedade.
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