O mercado financeiro ajustou suas projeções para a inflação no Brasil, elevando a expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) de 5,6% para 5,65% em 2023. Para os anos seguintes, as estimativas também foram revistas: em 2026, a previsão subiu de 4,35% para 4,4%, enquanto em 2027 e 2028, as expectativas são de 4% e 3,79%, respectivamente. É importante ressaltar que a projeção para 2025 ultrapassa o teto da meta de inflação, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Esse aumento nas projeções foi influenciado pelo Bônus Itaipu, que resultou em um desconto considerável nas contas de energia elétrica. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula uma taxa de 4,56%, refletindo o cenário econômico atual. Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente fixada em 13,25% ao ano. O Copom já anunciou um aumento de um ponto percentual na Selic durante a reunião de março, com perspectiva de que a taxa atinja 15% ao ano até o final de 2025.
As previsões para os anos seguintes apontam para uma redução progressiva, com taxas de 12,5%, 10,5% e 10% previstas para 2026, 2027 e 2028, respectivamente. A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil permanece em 2,01% para 2025. As expectativas para os anos seguintes são de 1,7% em 2026 e 2% tanto em 2027 quanto em 2028.
No terceiro trimestre de 2024, o PIB teve um crescimento de 0,9% em comparação ao trimestre anterior, resultando em uma alta acumulada de 3,3% entre janeiro e setembro de 2024. Além disso, a previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,99 até o final deste ano.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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