Após a nomeação de Gleisi Hoffmann (PT) para a articulação política, a discussão sobre o novo Secretário-Geral da Presidência ganha destaque, sendo Guilherme Boulos (PSOL-SP) um dos nomes avaliados pelo presidente Lula (PT) para a vaga de Márcio Macêdo, do PT.
Líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo apoiado por Lula, Boulos seria responsável pela interlocução com movimentos sociais, conforme mencionado em conversas pelo presidente.
O atual ocupante do cargo, Macêdo, tesoureiro da campanha de Lula em 2022, poderia ser substituído devido ao perfil combativo de Boulos, estrategicamente alinhado com a escolha de Gleisi Hoffmann. Por outro lado, Marco Aurélio Carvalho, advogado ligado ao governo, também é cogitado para a função.
Contudo, a eventual nomeação de Boulos exigiria uma reorganização partidária, visto que o PSOL já detém a liderança no Ministério de Povos Indígenas. Uma possibilidade seria a filiação de Boulos ao PT, algo que seus aliados têm defendido.
A mudança na Secretaria-Geral faz parte da reforma ministerial em andamento, que já contemplou a substituição da ministra da Saúde por Alexandre Padilha (PT). A escolha de Boulos para o cargo demonstraria a confiança e apreço de Lula pelo político, evidenciando a importância estratégica do papel a ser desempenhado.
Lula, em conversas, chegou a comparar Boulos a filiados do PT, ressaltando sua afinidade com o partido. A relação entre os dois remonta à campanha eleitoral em São Paulo, na qual Lula apoiou ativamente Boulos, evidenciando sua admiração pelo político.
Embora já tenha sido cogitado para assumir um ministério durante a transição de governo, Boulos acabou não sendo nomeado devido à sua candidatura à prefeitura. Sua possível indicação para o cargo na Secretaria-Geral demonstra a influência e respaldo de Lula em sua trajetória política.
Com Boulos ocupando um papel estratégico no governo, a relação entre PSOL e PT passaria por ajustes, refletindo a nova configuração política no cenário nacional.
Essa movimentação no governo reforça a importância da lealdade e confiança mútua entre Lula e seus colaboradores mais próximos, sinalizando uma nova fase na gestão presidencial.
Comentários Facebook