A morte do jornalista Cristiano Luiz Freitas, 46 anos, trouxe à tona mistérios que aos poucos começam a se desvendar. O garoto de programa Jonathan Barros Cardoso, 27 anos, emergiu como principal suspeito do crime, ocorrido em Curitiba (PR) no dia 4 de março. Sua prisão ocorreu dois dias após o crime, quando câmeras de segurança registraram sua presença na residência da vítima.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) revelou que Jonathan está sendo investigado por roubos e extorsões, aproveitando-se de encontros marcados em aplicativos de relacionamento para cometer crimes contra outros homens. Seu histórico criminoso inclui pelo menos seis vítimas denunciadas, sendo que em fevereiro deste ano, duas ocorrências foram registradas contra ele.
A defesa de Jonathan contesta a acusação de latrocínio, alegando que a morte de Cristiano foi resultado de um desentendimento em um encontro sexual consentido. Segundo o advogado Valter Ribeiro Júnior, houve uma discussão que culminou em um trágico desfecho.
Cristiano Luiz Freitas foi encontrado sem vida em sua residência, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, durante o feriado de Carnaval. O jornalista foi descoberto pelos vizinhos, amordaçado e com as mãos amarradas. A polícia foi acionada após testemunhas ouvirem gritos de socorro e perceberem um veículo deixando a casa da vítima.
Cristiano era um profissional atuante em diversas áreas, como produção de conteúdo, assessoria de imprensa e produção cultural. Com passagens significativas pela Gazeta do Povo, ele também se destacava como editor de projetos direcionados ao público jovem, recebendo premiações importantes ao longo de mais de duas décadas de carreira.
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