Caso Vitória: prefeito descarta envolvimento do PCC e critica polícia

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O prefeito de Cajamar, Kauan Berto (PSD), afirmou categoricamente, neste sábado (8/3), que a morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, na cidade da Grande São Paulo, não tem qualquer relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele defendeu veementemente que o município é pacífico, com baixos índices de criminalidade, e que as acusações envolvendo a facção atrapalharam severamente as investigações do caso.

“Desconheço qualquer atividade do PCC em Cajamar em todos os meus 65 anos de vida na cidade. Nunca ouvi falar de envolvimento do PCC em Cajamar, pois os índices de criminalidade são muito baixos na região”, declarou Berto em uma coletiva de imprensa. Ele salientou que teorias, como a ligação da facção com o crime ou especulações sobre a sexualidade do ex-ficante da vítima, apenas chamaram atenção da mídia para o caso, sem contribuir efetivamente para a elucidação do assassinato de Vitória.

O delegado da Polícia Civil, Aldo Galiano Júnior, inicialmente relacionou o homicídio ao PCC, devido à violência extrema do crime. Porém, mais tarde, mudou a teoria, apontando o atual namorado do ex-ficante de Vitória como o principal suspeito, alegando ligação com a facção criminosa.

O prefeito espera que a investigação comprove o equívoco do delegado e identifique o verdadeiro responsável pelo assassinato da jovem.

Desde o desaparecimento de Vitória, a administração municipal tem se empenhado em auxiliar nas buscas. A Guarda Civil Municipal localizou o corpo da vítima e, recentemente, encontrou cabelos próximos ao local, que foram posteriormente periciados pela polícia. O forte apelo midiático do caso trouxe à tona informação errônea divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, o que gerou críticas por parte do prefeito.

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Caso Vitória

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  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada sem vida, com sinais de tortura e decapitada em Cajamar, São Paulo, após seu desaparecimento em fevereiro.
  • Imagens de câmeras de segurança registraram o último trajeto da jovem, revelando momentos suspeitos antes de seu desaparecimento.
  • A suspeita inicial de envolvimento do PCC no crime foi descartada em uma reviravolta na investigação.
  • O prefeito reforçou a necessidade de uma investigação precisa para encontrar o real culpado pela morte de Vitória.

O desfecho deste caso requer esforços concentrados para esclarecer a verdade e garantir justiça para Vitória Regina de Souza, cuja vida foi brutalmente interrompida.

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