O vice-presidente Geraldo Alckmin expressou sua discordância com a imposição de uma nova taxação de 25% sobre a importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos, classificando essa medida como “equivocada”. Em sua visão, o diálogo se destaca como uma alternativa eficaz para solucionar essa questão. Alckmin ressaltou que tal decisão não foi direcionada ao Brasil, uma vez que o país não representa um desafio comercial para os EUA, que possuem um superávit em suas transações comerciais com o Brasil.
Uma reunião técnica entre representantes brasileiros e americanos está agendada, apesar de não haver expectativas de resultados imediatos. O encontro ocorrerá no Itamaraty, sem a presença de ministros, apenas com funcionários de níveis hierárquicos inferiores. O governo brasileiro manifestou sua insatisfação com a ação de Trump e reiterou seu compromisso em zelar pelos interesses nacionais na Organização Mundial do Comércio.
Alckmin enfatizou a preferência pelo diálogo em detrimento de medidas retaliatórias. Ele destacou que a abordagem adotada pelo ex-presidente foi ampla e não teve ênfase somente em produtos brasileiros, evidenciando que o Brasil não é um problema na relação comercial bilateral. A perspectiva é que a reunião técnica possibilite discussões mais abrangentes sobre o tema. A nova taxação impactará significativamente as exportações brasileiras de aço e alumínio para os EUA, que totalizaram cerca de US$ 3,2 bilhões em 2024. O governo brasileiro avalia possíveis ações na OMC para proteger seus interesses e minimizar os efeitos dessa medida.
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