No dia 9 de julho de 2018, próximo às eleições, Eduardo Bolsonaro proferiu declarações polêmicas durante uma palestra. Questionado sobre a possibilidade de interferência do Exército caso o STF barrasse a posse de Jair Bolsonaro, ele sugeriu que o Supremo teria que pagar para ver, insinuando um confronto. Em tom afrontoso, mencionou que “se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo”.
A repercussão foi imediata. Eduardo foi duramente criticado, inclusive pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que repudiou as declarações como um sinal de fascismo. O candidato derrotado Fernando Haddad foi incisivo ao chamar Bolsonaro de chefe de milícia e seus filhos de capangas.
A tensão aumentou quando Eduardo anunciou sua licença do mandato, alegando perseguição. O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, resumiu a atmosfera do país na época ao declarar: “Vivemos tempos sombrios.” Essa sombra se intensificou após a posse de Bolsonaro e os episódios subsequentes, culminando na incerteza sobre o futuro político do país.
Eduardo Bolsonaro, o filho mais ideológico do presidente, planeja uma possível fuga para os Estados Unidos, em meio a um cenário político conturbado. Sua missão pode ser facilitar a saída de Bolsonaro, caso receba asilo político de Donald Trump. Esse jogo de xadrez político revela um ambiente de instabilidade e incerteza no cenário nacional.
Diante desse contexto tumultuado, é crucial refletir sobre os desdobramentos dessas atitudes e o impacto na democracia brasileira. É um chamado para a reflexão e ação, visando construir um futuro político mais estável e responsável para o país.
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