Apenas duas das 10 maiores cidades baianas aparecem na Lista A do Indicador de Proteção e Defesa Civil

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A avaliação do Indicador de Proteção e Defesa Civil revela que, entre as 10 maiores cidades da Bahia, apenas Feira de Santana e Porto Seguro se encontram nas categorias menos favoráveis, C e D, respectivamente. Essas cidades, juntamente com Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Ilhéus, têm enfrentado desafios recorrentes relacionados a alagamentos, deslizamentos de terra e enchentes.

O estudo realizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional analisa o planejamento, capacidade e programas municipais de proteção e defesa civil. As cidades são classificadas em quatro categorias: A – Alta, B – Intermediário Avançado, C – Intermediária Inicial e D – Inicial.

Na categoria D, as notas mais baixas foram atribuídas a Feira de Santana e Porto Seguro, 6 e 8, respectivamente. Os critérios avaliados incluem 20 variáveis relacionadas às dimensões temáticas da proteção e defesa civil. Por exemplo, Porto Seguro não possui carta geotécnica de Aptidão à Urbanização, enquanto Feira de Santana não dispõe de um plano de contingência para desastres.

No caso das cidades de Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Ilhéus, classificadas na categoria C, os aspectos que precisam ser melhorados incluem mapeamento de áreas de risco e dotação orçamentária para a defesa civil.

Essas cidades têm vivenciado situações críticas nos últimos anos, com ocorrências frequentes de alagamentos e deslizamentos. Por exemplo, Vitória da Conquista foi impactada por chuvas no final do ano passado, resultando em 114 ocorrências de alagamentos somente em janeiro de 2025.

Ilhéus enfrentou enchentes que resultaram em fatalidades, levando o município a decretar situação de emergência. Porto Seguro e Lauro de Freitas também tiveram eventos extremos, como chuvas intensas que causaram deslizamentos e alagamentos.

Em Feira de Santana, apesar de ser uma das maiores da Bahia, a cidade também registrou problemas com alagamentos em regiões como Tomba, Mangabeira e Cidade Nova.

É crucial que essas cidades redobrem seus esforços na melhoria da infraestrutura de prevenção e resposta a desastres naturais, visando proteger a população e reduzir os impactos desses eventos recorrentes.

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