O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs recentemente a isenção do Imposto de Renda para indivíduos que recebem até R$ 5.000 mensais. Ele acredita que a iniciativa será bem aceita no Congresso, destacando sua importância para promover equidade tributária. Haddad ressaltou que essa medida, prometida anteriormente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e não cumprida, possui bons fundamentos para uma tramitação sem grandes obstáculos.

A proposta, que ainda aguarda definição quanto ao seu trâmite no Congresso, pode passar por uma comissão especial ou diretamente ao plenário. A isenção do Imposto de Renda é considerada uma estratégia para elevar a popularidade do governo, porém o mercado financeiro expressa preocupações quanto à possibilidade de redução na arrecadação e aumento do endividamento público caso a perda de receita não seja compensada por outras medidas.

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A isenção do Imposto de Renda é percebida como uma medida popular que pode impulsionar a popularidade do governo, especialmente em um ano eleitoral. Apesar disso, questões sobre seu impacto econômico requisitam atenção, sobretudo em relação ao fechamento das contas públicas. A proposta, apesar de passível de modificações pela oposição, parece ter um apelo popular que pode torná-la difícil de ser rejeitada. O debate no Congresso deve abordar a origem do projeto e possíveis ajustes para garantir a compensação da perda de arrecadação, especialmente para os municípios que dependem do Fundo de Participação dos Municípios.