O Senado dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre o vazamento acidental de planos de guerra contra os rebeldes houthis, após a cúpula da Casa Branca divulgar acidentalmente tais informações. O ocorrido envolveu mensagens de texto enviadas por autoridades de segurança nacional do governo republicano, incluindo planos de ataques no Iêmen, para um grupo no aplicativo de mensagens Signal que contava com a presença do editor-chefe da revista norte-americana The Atlantic, Jeffrey Goldberg. O presidente Donald Trump declarou não ter conhecimento prévio do assunto quando questionado pelos jornalistas. Os ataques ocorreram horas após o aviso recebido por Goldberg. O episódio gerou críticas quanto ao manuseio de informações confidenciais e foi citado por Mark Warner, senador democrata e membro da Comissão de Inteligência, como parte de um padrão de conduta negligente por parte do governo.
Durante as investigações, oficiais de inteligência do governo, incluindo diretores do FBI e da CIA, foram convocados a depor. O diretor da CIA, John Ratcliffe, esclareceu que as informações compartilhadas no Signal não envolviam dados confidenciais. Após o incidente, surgiram pedidos de renúncia para alguns envolvidos, como o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, e o secretário de defesa, Pete Hegseth. Enquanto algumas autoridades os criticaram, outros, como o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, tentaram minimizar a situação. Johnson enfatizou a importância de reconhecer a dedicação e precisão no cumprimento de suas funções por parte dos envolvidos.
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