Governo diz que 37% dos aprovados no CNU são de cidades do interior

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O governo revela que 37% dos aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) são provenientes de cidades do interior. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou um relatório detalhando o perfil dos aprovados no processo seletivo. Segundo a pasta, o objetivo de promover a democratização do acesso ao serviço público e ampliar a diversidade regional foi atingido, garantindo a inclusão social na composição do quadro de servidores federais.

O estudo realizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstrou que 37% dos aprovados são provenientes de cidades do interior do país, sendo que 14% são de municípios com menos de 100 mil habitantes. A ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou em entrevista ao Metrópoles que o governo alcançou uma diversidade regional significativa, com representantes do interior e indivíduos sem experiência prévia no setor público.

Os dados revelaram informações relevantes sobre os aprovados no CNU, tais como: 33% foram selecionados por cotas destinadas a negros, indígenas e pessoas com deficiência; a idade média dos aprovados foi de 34,8 anos, com uma média menor (30,9 anos) entre os candidatos de nível médio; aproximadamente 48,6% já atuavam no setor público em 2023, embora 60% possuíssem experiência prévia na área; e as mulheres, que representavam 52% dos inscritos, compuseram somente 41% dos aprovados.

A 2ª edição do CNU terá mudanças significativas

Nesta nova etapa do CNU, a ministra mencionou a ausência das tradicionais “bolinhas” nos cartões de resposta, as quais serão substituídas por um código de barras identificador único para cada candidato. Essa alteração visa agilizar o processo de correção e divulgação dos resultados. O Termo de Referência para a escolha da banca organizadora do próximo concurso será divulgado em abril, com previsão de provas para o segundo semestre deste ano.

A ministra também confirmou que não haverá uma edição do CNU em 2026 devido às Eleições Gerais. Por isso, a corrida é para realizá-lo em 2025, uma vez que o concurso precisa ser homologado antes do processo eleitoral. Detalhes sobre as mudanças e regras do CNU 2 serão descritos no edital único do concurso.

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