A venda do prédio que abrigava o Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador, está gerando polêmica. O imóvel foi arrematado pela empresa imobiliária Moura Dubeux por R$ 109 milhões com planos de transformá-lo em um complexo misto de hotelaria e apart hotel.
Membros da Câmara de Vereadores da cidade estão considerando a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para analisar o futuro do espaço. A ação foi debatida em plenário nesta terça-feira (07), com destaque para a importância do local para o turismo de Salvador.
O vereador Sidninho (PP), proponente da CEI e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, questionou a legitimidade da venda: “Não sei se é legítima a venda, mas legal ela não é”. Ele enfatizou a relevância do local e a adesão dos colegas à investigação.
O projeto atual da Moura Dubeux entra em conflito com a escritura original de compra do terreno, assinada em 1970. Naquela época, a venda restringia a construção a um hotel de turismo de classe internacional, condição que a empresa aparenta não cumprir.
A intenção da Moura Dubeux é transformar o local no “Mansão Othon”, um residencial de luxo com apartamentos de alto padrão. Além disso, a incorporadora também planeja revitalizar o antigo Hotel Pestana, adotando o conceito de retrofit para criar um complexo imobiliário.
O retrofit é uma técnica que busca modernizar construções antigas, preservando sua estrutura original, mas adaptando-as às novas tecnologias e atualizações estéticas.
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