Acusados de extração de madeira em área de plantio em Alcobaça contestam acusação de crime

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A Polícia Civil da Bahia prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (11), dois homens acusados de extrair ilegalmente madeira de uma área de plantio de eucalipto situada no distrito de Aparaju, zona rural do município de Alcobaça, extremo sul do estado. A ação foi realizada por equipes da Delegacia Territorial de Alcobaça com o apoio de investigadores da Delegacia Territorial de Caravelas, após o recebimento de uma denúncia.

De acordo com informações da polícia, Marcos Pedro Ribeiro da Mota, de 53 anos, foi flagrado conduzindo um caminhão carregado com aproximadamente 90 metros cúbicos de eucalipto recém-cortado. Questionado no local, afirmou que a madeira pertenceria a seu irmão e que havia sido retirada de uma propriedade da empresa Suzano Papel e Celulose S/A.

Também no local, os agentes identificaram Darlan Amaral Ribeiro, de 57 anos, operando um trator utilizado no transporte da madeira da área de corte até o caminhão. Ambos foram conduzidos à delegacia e autuados em flagrante pelo crime de furto, previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro.

A operação foi acompanhada por agentes da equipe de segurança patrimonial da empresa Suzano, que testemunharam os fatos. Os dois suspeitos tiveram fiança arbitrada e, após o pagamento por meio de depósito judicial e assinatura do Termo de Arbitramento, foram liberados para responder ao processo em liberdade.

NOTA DE ESCLARECIMENTO scaledDefesa contesta os fatos: Por meio de nota, a defesa do Sr. Sebastião José Soares, apontado como proprietário da madeira extraída, contestou a versão apresentada pelas autoridades. Segundo o advogado Anderson Magalhães Lima (OAB/BA 77.598), o eucalipto em questão não integra o patrimônio da empresa Suzano, mas sim de um particular, conforme registros fundiários e contratos que estariam disponíveis para apresentação.

A nota afirma ainda que os trabalhadores envolvidos agiram de boa-fé, seguindo orientações do legítimo proprietário, e que não há histórico de irregularidades por parte dos mesmos. “São profissionais idôneos”, diz o texto.

A defesa também repudiou a exposição midiática dos nomes de Marcos Pedro Ribeiro da Mota e Darlan Amaral Ribeiro, alegando que os mesmos foram vinculados injustamente à prática de crimes. A nota solicita retificação pública das informações e reforça que o Sr. Sebastião está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e apresentar os documentos que, segundo ele, comprovam a legalidade da extração da madeira.

O caso segue sob análise da Polícia Civil e do Ministério Público.

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