Maior obra da gestão Eduardo Paes sofre com atraso e suspeita de superfaturamento

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A gestão de Eduardo Paes enfrenta desafios em uma das principais obras em andamento no Rio de Janeiro. O anel viário de Campo Grande, projeto de grande impacto para desafogar o trânsito na região, tem sido alvo de atrasos e suspeitas de superfaturamento, conforme apontado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).

Uma vistoria realizada pelos auditores do TCM revelou indícios de valores pagos acima dos serviços efetivamente executados pela construtora responsável pela obra, resultando em um prejuízo de mais de R$ 1 milhão. A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), empresa que lidera a maior parte do projeto, foi a única concorrente em duas licitações, obtendo contratos de R$ 597 milhões, o que equivale a 76% do valor total do empreendimento.

Os principais entraves para o andamento regular da obra incluem atrasos decorrentes de processos como desapropriações, transferência de redes elétricas e hídricas, além da situação financeira delicada da empreiteira. Os contratos, inicialmente previstos para serem concluídos em março, foram prorrogados e atualmente têm previsão de término em dezembro deste ano.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura se pronunciou sobre as questões levantadas pelo TCM, afirmando que qualquer equívoco identificado resulta em descontos nos pagamentos à empresa responsável e ressaltando que ajustes em projetos são comuns em obras dessa magnitude.

O anel viário de Campo Grande, importante para a mobilidade urbana da região, abrange melhorias nas vias, construção de dois túneis e um mergulhão, que já foi inaugurado. Ao contrário de obras anteriores, não estão previstos investimentos em transporte público, como corredores de ônibus.

A situação financeira da construtora e os apontamentos do TCM colocam em destaque a necessidade de transparência e rigor na execução de obras públicas de grande porte, garantindo eficiência e conformidade com a legislação vigente.

Chamado à ação: Comente sua opinião sobre a importância da fiscalização e transparência em obras públicas para garantir o uso correto dos recursos e a qualidade das entregas. Vamos juntos acompanhar e valorizar a gestão responsável do dinheiro público.

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