No Vaticano, os protocolos são estritamente seguidos, incluindo regras rígidas sobre vestimentas para audiências com o Papa. O tradicional preto é a cor exigida para tais encontros, exceto para um grupo muito restrito de mulheres, apenas seis em todo o mundo, que têm a permissão exclusiva de vestir branco nessas ocasiões. Uma dessas privilegiadas é a rainha Letizia da Espanha.
Anitta Ruiz, especialista em protocolo, ressalta que esse privilégio, conhecido como “privilégio do branco”, é uma concessão única do Vaticano às soberanas das casas reais católicas. Essas mulheres têm o direito de trocar o traje preto — simbolizando respeito e sobriedade — por vestes brancas, cor associada à pureza, paz e, nesse contexto, ao poder e respeito.
“O ‘privilégio do branco’ é uma das tradições de vestimenta mais antigas e representa um gesto de distinção e honra do Vaticano em relação a essas soberanas”, explica Ruiz.
Além da rainha Letizia, fazem parte desse seleto grupo: a rainha emérita Sofía da Espanha, as rainhas Paola e Matilde da Bélgica, a grã-duquesa Maria Teresa de Luxemburgo e a princesa Charlene de Mônaco.
Embora possa parecer um detalhe meramente cerimonial, o uso do branco em audiências papais simboliza a profunda ligação histórica entre o Vaticano e as monarquias católicas da Europa.
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