Uma empresa que faz parte de um consórcio liderado pelo empresário José Marcos de Moura, conhecido como Rei do Lixo e alvo de investigação da Polícia Federal na Bahia, pode assumir parte do serviço de varrição da Prefeitura de São Paulo.
A Limp City, integrante do consórcio Ecosal em Salvador, apresentou a proposta mais vantajosa para um dos lotes da licitação de varrição em São Paulo, abrangendo os bairros Ipiranga, Cidade Ademar e Jabaquara, na zona sul.
Com uma oferta de R$ 9 milhões mensais, totalizando R$ 325 milhões ao longo de 36 meses, a Limp City destaca-se por oferecer o maior desconto entre os concorrentes, promovendo uma economia significativa para a administração pública.
A empresa salienta que, apesar de participar de um consórcio em Salvador com a empresa de Moura, tal associação não influencia a contratação em São Paulo, reforçando sua atuação em contratos de limpeza urbana para 1,7 milhão de habitantes.
José Marcos de Moura, ligado ao partido União Brasil sob investigação da PF, vem sendo investigado por transações suspeitas, havendo indícios de repasses financeiros envolvendo sua empresa MM Limpeza Urbana.
Além da Limp City, a FFL Sinalização também se destaca na licitação de varrição em São Paulo, evidenciando contratos anteriores com a prefeitura e associações que chamaram atenção durante campanha eleitoral.
A gestão do prefeito Ricardo Nunes, procurada para posicionamento, optou por não comentar sobre o processo em andamento, ressaltando que está em conformidade com a legislação vigente.
Esta movimentação sinaliza possíveis mudanças na prestação de serviços públicos em São Paulo, despertando a atenção da população e de órgãos fiscalizadores para garantir a transparência e eficiência na gestão municipal.
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