Cristiano Zanin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), absteve-se de participar do julgamento que confirmou a condenação do ex-presidente Fernando Collor por corrupção passiva em 2024. Zanin atuou como advogado do ex-presidente Lula (PT) durante a Operação Lava Jato e no processo que anulou as condenações do presidente no STF.
Fernando Collor foi preso em Maceió (AL) por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A prisão ocorreu após a rejeição dos recursos pela defesa contra a condenação de 8 anos e 10 meses de prisão, imposta pelo magistrado.
Apesar da ausência de Zanin na votação, a maioria dos ministros decidiu manter a pena de Collor em 2024. Apenas Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram a favor do recurso da defesa, enquanto Alexandre de Moraes e outros ministros rejeitaram o pedido.
Prisão e Condenação de Fernando Collor
Collor foi condenado em 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em relação a contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Com a rejeição dos embargos de declaração, Moraes determinou o início do cumprimento da pena.
O ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões com a participação dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Esse montante visava favorecer contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de combustíveis. Em contrapartida, Collor ofereceu apoio político para indicações na estatal.
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