Nesta quarta-feira (7/5), o dólar abriu com uma leve queda de 0,08%, cotado a R$ 5,70, indicando estabilidade frente ao real. Às 9h30, o recuo era de apenas 0,01%. No dia anterior, a moeda havia subido 0,37%, fechando a R$ 5,71. No acumulado da semana, a divisa americana teve alta de 1%, avançou 0,58% no mês, mas apresenta uma queda de 7,6% no ano.
O Ibovespa futuro, principal índice da B3, iniciou o pregão em alta de 0,22%, com 135.970 pontos. Os índices de Nova York também mostraram movimento positivo. O futuro do S&P 500 subiu 0,60%, o Dow Jones avançou 0,69%, e o Nasdaq teve uma elevação de 0,55%.
As negociações entre os Estados Unidos e a China sobre tarifas, imposta pelo presidente Donald Trump, impactaram os mercados. Scott Bessent, secretário do Tesouro, e Jamieson Greer, do USTR, irão se reunir com a delegação chinesa, liderada pelo vice-premiê He Lifeng, em Genebra, nesta semana.
Essa será a primeira conversa formal desde que Trump anunciou as sobretaxas em abril, com tarifas de até 145% sobre produtos chineses, levando Pequim a retaliar com taxas de 125%.
Juros na China
O Banco do Povo da China (PBoC) anunciou que irá cortar as taxas de juros e aumentar a liquidez financeira para estimular a economia, conforme declarado pelo presidente da instituição, Pan Gongsheng, em coletiva de imprensa.
Principais índices asiáticos fecharam em alta, incluindo o Kospi de Seul, que subiu 0,55%, o Hang Seng de Hong Kong, que cresceu 0,13%, e o Xangai Composto, com uma elevação de 0,80%. O Nikkei 225, de Tóquio, apresentou uma leve queda de 0,14%.
“Superquarta”
Os investidores aguardam as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA sobre as taxas de juros nesta “superquarta”. A expectativa é que o Federal Reserve mantenha a taxa entre 4,25% e 4,50%. Para o Banco Central brasileiro, a previsão é de elevação da Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 14,25% para 14,75% ao ano, o maior nível desde julho de 2006.
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