Advogada foi impedida de entrar no TJ-MG por usar turbante; Tribunal instaura procedimento

Publicado:

A advogada Rita Galvão, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da OAB-MG, enfrentou racismo institucional ao ser barrada no Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte na terça-feira (6) devido ao uso de um turbante. O incidente causou indignação na Ordem dos Advogados do Brasil, que condenou publicamente a conduta.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Rita relatou que, na entrada do tribunal, uma agente de segurança solicitou que ela retirasse o turbante para entrar no prédio, alegando seguir instruções de um colega. Ao recusar-se, teve sua entrada bloqueada. Foi somente após contatar pessoas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que conseguiu acessar o local e participar da audiência.

Na quarta-feira (7), o TJ-MG emitiu uma nota confirmando que Rita participou normalmente da audiência sem precisar retirar o turbante e anunciou a abertura de um procedimento para investigar os acontecimentos, reafirmando seu compromisso com a diversidade cultural e étnica.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Em ação rápida, PM intercepta carro e apreende arma após disparos em condomínio de Teixeira de Freitas

Teixeira de Freitas: Na noite desta segunda-feira, dois homens, de 52 e 39 anos, foram detidos pela Polícia Militar após relatos de disparos...

Trump se pronuncia sobre diálogo com Lula e destaca reunião ‘muito boa’

Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações positivas sobre sua ligação com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da...

Justiça condena Guarujá a pagar dívida de R$ 13 milhões a construtora

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) determinou que a Prefeitura de Guarujá, no litoral paulista, deve pagar R$ 13...