Presa por sua participação nos eventos de 8 de Janeiro, Adalgiza Dourado foi liberada da penitenciária feminina da Colmeia, no Distrito Federal. Ela acionou a Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando a violação de seus direitos humanos enquanto estava detida.
O ministro Alexandre de Moraes, ao conceder a prisão domiciliar, destacou que a medida se justifica pela saúde da idosa, que apresenta ansiedade generalizada e hipercolesterolemia, além de ter 65 anos. Um vídeo capturou sua emoção ao deixar o presídio em 9 de maio.
Embora Adalgiza tenha sido condenada a 16 anos e 6 meses de prisão, a gravidade de seu quadro de saúde possibilitou essa mudança de regime. Moraes enfatizou a compatibilidade entre os direitos de liberdade e a Justiça Penal.
Após sua liberação, Adalgiza deverá seguir várias determinações, incluindo:
- Uso de tornozeleira eletrônica
- Suspensão do passaporte
- Proibição de deixar o Brasil
- Proibição de redes sociais
- Proibição de comunicação com outros envolvidos
- Proibição de conceder entrevistas
- Restrições para visitas, apenas autorizadas pelo STF
Qualquer violação a essas regras resultará em seu retorno ao presídio. Adalgiza é representada pelo advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha.
Recentemente, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, discutiu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, uma possível redução de pena para os manifestantes do 8 de Janeiro, mas isso não se aplicaria a lideranças políticas condenadas no inquérito relacionado ao golpe.
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Justiça determinou exame médico em Adalgiza, presa pelo 8 de Janeiro.
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Adalgiza Maria Dourado, senhora presa por causa dos atos de 8 de janeiro.
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Luiz Felipe Cunha, advogado de Adalgiza Dourado.
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Adalgiza Maria Dourado, senhora presa por causa dos atos de 8 de janeiro.
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Adalgiza Dourado, mulher condenada a 14 anos pelos atos de 8/1, pede a OEA sua prisão domiciliar.
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