A Polícia Federal (PF) requisitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin uma prorrogação de 60 dias para as investigações sobre corrupção no Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com a PF, o esquema de venda de sentenças judiciais revelou-se “consideravelmente mais sofisticado e complexo” do que o inicialmente previsto.
Antes, a PF considerava o caso como “atos isolados de compartilhamento de minutas de decisões”, envolvendo advogados, lobistas, operadores financeiros, empresários do agronegócio e agentes do Judiciário.
No pedido de extensão de prazo, a PF comunicou ao STF que as investigações financeiras estão trazendo indícios que podem expandir as hipóteses criminais, reforçando a competência do Supremo para supervisionar o Inquérito Policial.
As apurações concentram-se em uma rede que abrange lobistas, desembargadores do Mato Grosso e ex-funcionários de quatro gabinetes do STJ. O inquérito está sob sigilo no STF, com relatoria de Zanin, devido a referências a pelo menos um ministro da Corte: Paulo Moura Ribeiro.
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